Muitos são o que buscam as bençãos de Deus, mas quem intentará servi-lo?
Servir a Deus é submeter-se a Sua vontade, significa obedecer, obedecer e obedecer.
Hoje as promessas de prosperidade tornaram-se motivos de conversão. Essa é a tendência da carne: querer colocar Deus a seu serviço. Muitos são os que deixam a igreja nos momentos de aflição e dor. Chegam a dizer que não há Deus para eles. Outros mudam de igreja em busca da eficácia simbólica. Essas pessoas não sabem que a Bíblia não é um livro de ilusões, mas é a orientação para um caminho verdadeiro com Deus. Portanto, as aflições estão previstas na vida do cristão, mas isso não é motivo para desalento, pelo contrário, é preciso ter bom ânimo por ter Jesus vencido o mundo (João 16:13).
Então, o sofrimento participa deste mundo, mas, ainda assim, há um esforço geral por viver de aparências. A medicalização também surge como uma alternativa para aqueles que não conseguem demosntrar uma felicidade falsa. É como se as aflições e as angústias não fossem naturais a vida nesta terra.
De fato, a aflição chega a todos, e nem os calmantes e anti-depressivos conseguirão resolver. Contudo, temos em nós a força para superar, pois maior é o que está em nós (1 João 4:4).
Sendo filhos de Deus, sabemos que Ele nos guarda e o "Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus". (Romanos 8:14).
Em Deus há esperança. Disse Paulo: "Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. (Romanos 8:17-18-19
Como Deus é fiel, Ele cumpre suas promessas e Sua vontade sobre os intentos do inimigo. Todavia, a vida é luta, por isso oração e louvor são fundamentais.
As vezes, quando tudo parece difícil, não encontramos ajuda. Aliás, nos momentos de dificuldades aproximam-se também os acusadores. Mesmo assim, o cristão deve resistir, pois seu advogado é Jesus.
Portanto, a perserança em Cristo é marca da fidelidade do cristão para com seu Deus, e a fidelidade expressa a dimensão deste amor.
Paulo que sofreu tantas injustiças, não se revoltou e declarou o seu amor por Cristo:
"quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (Romanos 8:35)
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 8:39)
Portanto, ser cristão é fazer a opção pela VERDADE, entendendo que Deus trabalha no SER e não desiste de nos aperfeiçoar no caminho da santidade. Nos momentos de tribulação, Deus não retira a sua graça.
"A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza."
(2 Corintios 12:9)
Ademais, o verdadeiro amor percebe o sofrimento de outra forma. Conhecendo sua capacidade de resistir ao mal, a carne e ao mundo, o cristão encontra regozijo em Deus:
"Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando sou fraco, então é que sou forte. (2 Corintios 12:10)
Nos momentos de tribulação, Deus vê a nossa força. Mesmo antes de passarmos pelas aflições desta vida, já somos mais que vencedores porque somos herdeiros de Cristo.
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